agosto 2012 ~ Calopsitas Montalioni

Neste capítulo conversaremos sobre mutações

Mutação Cinza Silvestre - A mutação original

Na natureza as aves apresentam apenas a mutação cinza silvestre. Ocorreram mutações gênicas, mas, ao nascerem diferentes estas aves ganharam destaque no bando, e, foram apanhadas por predadores.

Os machos, quando adultos, apresentam a face amarela e a cauda em cor uniforme e a fêmea tem a face cor cinza e cauda estriada (listrada) amarelo com canela.

É uma ave de pés e bicos escuros.

Cinza Silvestre (cara amarela) macho

Mutações ligadas ao sexo

Canela ou Isabelino

Muito parecido com o padrão Silvestre, o Canela é um cinza mais puxado para o marrom. Os machos, quando adultos, apresentam a face amarela e a cauda em cor uniforme e a fêmea tem a face cor canela e cauda estriada (listrada) amarelo com canela.

Canela (cara amarela) macho

Canela (cara amarela) fêmea

Pérola

Descrever este padrão de cor não é tarefa das mais fáceis.

Existe variação de intensidade do perolado, bem como das cores que o compõe. Basicamente é uma ave cuja face é amarela, as penas do dorso são escamadas nas cores cinza, branco e amarelo.

O dimorfismo sexual é facilmente percebido quando o macho atinge a idade adulta, pois, o mesmo perde o perolado total ou parcialmente.

Pérola cinza (cara amarela) fêmea

Pérola (cara amarela) fêmea

Lutino

O padrão preferido do público: Olhos vermelhos, pés e bico claros. Uma ave predominantemente amarela, podendo variar entre amarelo mais claro e mais intenso.

Este padrão de cor carrega, na maioria dos exemplares, a marca de uma falha genética: A famosa careca dos Lutinos.

Existe controvérsia sobre o dimorfismo sexual, grosso modo, quando adultos o macho tem a “bolinha” da face mais “acesa”, e a fêmea possui a cauda estriada com tom amarelo bem suave.

Casal Lutino (cara amarela)

Padrões de cores ligados aos cromossomos autossomos

Arlequim

O padrão é difícil de descrever, apresenta diferentes intensidades de cores entre canela, cinza e amarelo. Existem padrões de arlequins mais abertos ou mais fechados. O padrão valorizado pela federação ornitológica é o mais aberto e com simetria bilateral no “desenho das asas”.