segunda-feira, 16 de julho de 2012

Calopsita - Conheça esta linda ave

As calopsitas são aves de origem australiana. Seu nome científico é Nymphicus Hollandicus, pertencem à classe dos psitacídeos (aves de bico torto), e são da família das cacatuas. 
Existem registros da ave a partir de 1792, feitos por John Gould, um ornitólogo Inglês. John a batizou de cacatua papagaio. Em meados de 1884 as calopsitas já eram bem difundidas como pet na Europa. 

chegaram ao Brasil em 1970, e, desde então têm conquistado os brasileiros.
É uma ave dócil, muito inteligente e cujo macho possui a capacidade de aprender pequenos assobios como "fiu fiu" e até musiquinhas como a da "família Adams". 

Atingem a maturidade sexual aos 12 meses de idades, no entanto, recomenda-se a reprodução apenas a partir dos 18 meses.
São aves monogâmicas, e as vezes formam "par" com o dono!
Reproduzem com facilidade, e, participam da criação dos filhotes tanto o pai como a mãe. 

Existem algumas mutações (cores) em que o dimorfismo sexual se apresenta na coloração das penas de aves adultas. O padrão cinza silvestre, por exemplo, adulto o macho fica com o rosto amarelo, e a fêmea se mantem cinza. Quando filhotes todos os silvestres tem o aspecto de fêmeas.
Mutações mais comumente encontradas em Recife: Cinza silvestre; canela; pérola canela; arlequim; lutino.
Existem ainda calopsitas de fundo branco, as chamadas Caras Branca (CB), que são muito bonitas, mas, dificilmente encontradas em Recife.

Como as diferenças entre macho e fêmeas não são notadas nas calopsitas (principalmente filhotes), é muito usual coletar amostras de penas ou sangue e enviar ao laboratório para uma sexagem segura, que não permita dúvidas. Em Pernambuco não existem laboratórios que façam estas análises, portanto, as amostras são enviadas para outros estados, e este procedimento leva em média 15 dias. 
Da mesma forma se procede para exames (em caso de doenças), o que, algumas vezes inviabiliza o trabalho veterinário de urgência dos médicos especializados em animais exóticos e/ou silvestres.




Uma informação muito importante é que trata-se de animal doméstico. Sim, doméstico, como cães, gatos... não é necessária autorização do IBAMA para criação.
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